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Felipe de Oliveira é jornalista, poeta e músico, mesmo que não tenha publicado ou gravado nada ainda, por enquanto, ou nunca. O fato de gravar ou publicar algo é o que faz de alguém jornalista, poeta ou músico? Penso que não. A essência vale mais! Tem que valer! Atualmente é funcionário público, durante 40 horas semanais. Nas 128 que restam, compõe músicas, escreve letras, poesias, reflete sobre a vida, filosofa... Dorme... Joga futsal e conversa fora. Enfim, vive de maneira peculiar cada momento, sem se importar se vai ou não ser lembrado ou reconhecido. Não é esse o objetivo. A ideia é viver o que se quer, o que se sonha, do seu modo, de acordo com o que se acredita.

terça-feira, 22 de dezembro de 2015

Messi: como vinho ou Whisky

Dizer que Lionel Messi é gênio, o melhor do mundo, é um dos maiores de todos os tempos, é chover no molhado. A capacidade que o argentino tem de fazer parecer simples cada jogada (como no último gol marcado contra o River), a visão de jogo única e apurada, o incrível poder de arremate, além de diversos outros predicados que não precisam ser citados, com certeza impressionam o mundo a cada partida. O que o craque do Barcelona e da Seleção Argentina aprontará no próximo jogo?

Segurar como? Messi é perseguido por três jogadores do River

Muitos brasileiros evocam uma espécie de "pseudo nacionalismo" para não admitir que Messi é sim um dos melhores da história, talvez o melhor. Entendam que não se trata de Brasil x Argentina, pois gênios não têm nacionalidade. Messi não é "da Argentina" ou mesmo "do Barcelona". Messi é patrimônio mundial. Que prazer é para quem gosta de esportes, sobretudo do futebol, ver um gênio desse quilate atuar.

Messi  marca gol antológico contra Bayern de Munique

O último jogador, antes de Messi, que eu parava para ver atuar, independentemente do clube, era Romário. Dava gosto ver o baixinho jogar, torcia para ele marcar um gol - ou vários, como era de costume. Ele na seleção brasileira então, era sinônimo de show. Romário e seleção combinavam.

Segurar como? Romário é perseguido por três suecos na Copa 94

Quando ele encerrou sua longa, polêmica e vitoriosa carreira, pensei que não surgiria tão cedo algum jogador capaz de chamar minha atenção. Confesso que no início, não me identificava muito com Lionel Messi. Mas ao começar a assistir as partidas, o bom futebol, mais que isso, a genialidade dele foi me conquistando. Passei a admirar o futebol de La Pulga. Conheci a trajetória dele até chegar ao Barcelona, a infância em Rosário... Um belo roteiro de filme... Que ainda tem muito para ser escrito.

Fecha aí... Messi aplica linda caneta em adversário

É incrível pensar que, quanto mais os anos passam, mais o craque evolui, se transforma. Hoje ele atua como camisa 10 clássico, mais recuado em relação a outros anos, no entanto, chega a frente com qualidade e continua com uma média de gols altíssima. Messi atualmente é o melhor meia e o melhor atacante do mundo, ao mesmo tempo. Além disso, a leitura que ele faz do jogo é algo único para qualquer jogador. Ele sabe a hora de cadenciar ou de acelerar o jogo, dificilmente erra um passe ou é desarmado quando vai para o drible, não é individualista, sabe a hora de dar uma assistência para gol ou de arrematar, o que faz com maestria também. Messi hoje é mais completo que Messi de 10 anos atrás.

Após drible desconcertante de La Pulga, paraguaios desmontam

Se pensarmos em tudo que La Pulga já alcançou na carreira, pareceria que estamos a falar de um veterano. Longe disso. Messi ainda é bem jovem. Está chegando ao auge agora, 28 para 29 anos. Quantos anos Lionel ainda tem pela frente de alto rendimento futebolístico? Ninguém sabe. Quanto mais o tempo passa, tal como o bom vinho ou whisky, ele fica ainda melhor. Quantos recordes mais ele tem para bater? O que ainda pode fazer? Onde ainda pode chegar? De certo, apenas nos resta afirmar que não há limites para Lionel Messi.

Eterno: Messi com certeza é um dos maiores de todos os tempos

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