Essa eu tenho que compartilhar aqui no blog. Claro que vocês não verão na "Globo", "Folha", "Estadão", a mídia elitista e oligarca... Saiu no site Pragmatismo Político. Mostra bem quem são os que protestam contra a presidente Dilma Roussef. É evidente um acirramento de classes no país com a melhora de vida dos mais pobres. A elite não protesta contra a corrupção (já que estão do lado de corruptos do calibre de Eduardo Cunha, Agripino e tantos outros...). Muito menos por conta da "crise econômica" (assim mesmo, com aspas). Não, a elite não empobreceu, meus caros... Qual o problema deles então? O quem os incomoda é o pobre melhorar de vida. Eles não suportam ver o "neguinho" na universidade, a "empregadinha" no aeroporto, a "gentalha" andando de carro. Enfim, depois falo mais sobre essa assunto especificamente. Abaixo o texto retirado do "Pragmatismo Político".
Skatistas são chamados de petistas infiltrados por manifestantes de Copacabana
Manifestantes se assustam com skatistas que realizavam encontro anual de fim de ano em Copacabana. Os jovens foram chamados de “tudo vagabundo” e “infiltrados” do PT, PSOL, PcdoB. “Vão trabalhar, estudar, pagar imposto (sic)”, bradou uma senhora, irritada
Um encontro de skatistas, que coincidiu com a manifestação a favor do impeachment no Rio de Janeiro, acabou causando confusão no domingo. Algumas das pessoas que pediam a saída de Dilma acharam que eles eram “infiltrados” de partidos políticos ‘de esquerda’ e de movimentos sociais. Os jovens skatistas foram reprimidos pela Polícia Militar. Uma vídeo-reportagem da página Analfabeto Político registrou o incidente.
“Olha, veio uma galera de skate […] muita gente. A polícia se assustou porque eles eram ‘de cor’. Realmente assusta a imagem”, disse um manifestante que pedia o impeachment de Dilma Rousseff em Copacabana.
“É tudo vagabundo. Isso é coisa de vagabundo!”, afirma outra manifestante. “Andar de skate?”, questionou a repórter. “É vagabundo, tudo vagabundo, vão trabalhar, estudar, pagar imposto (sic)”, retrucou, irritada, a manifestante. “Mas hoje é domingo, eles estão andando de skate”, insistiu a repórter. “Isso aí é movimento social contra… a favor do.. do.. isso não tem que se infiltrar na nossa manifestação”, gaguejou a senhora.
Os jovens, no entanto, estavam apenas participando de um encontro que acontece todo final de ano entre os praticantes de long board. Um PM chegou a apontar uma arma para o grupo, que não reagiu. Houve, ainda, disparos de bala de borracha.
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