Eis algumas matérias minhas que foram publicadas no site Cosmo On-line, da RAC (Rede Anhanguera de Comunicação), dona também dos jornais Já, Diário do Povo e Correio Popular, além da Agência de Notícias Anhanguera.
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Aqui você encontrará opinião sobre os mais variados assuntos, de acordo com o humor do jornalista Felipe de Oliveira, que pode, de repente, resolver falar de bonsai, a crise na Crimeia ou as novas descobertas no polo sul de Plutão... Tudo pode ser notícia...
- Felipe de Oliveira
- Felipe de Oliveira é jornalista, poeta e músico, mesmo que não tenha publicado ou gravado nada ainda, por enquanto, ou nunca. O fato de gravar ou publicar algo é o que faz de alguém jornalista, poeta ou músico? Penso que não. A essência vale mais! Tem que valer! Atualmente é funcionário público, durante 40 horas semanais. Nas 128 que restam, compõe músicas, escreve letras, poesias, reflete sobre a vida, filosofa... Dorme... Joga futsal e conversa fora. Enfim, vive de maneira peculiar cada momento, sem se importar se vai ou não ser lembrado ou reconhecido. Não é esse o objetivo. A ideia é viver o que se quer, o que se sonha, do seu modo, de acordo com o que se acredita.
O retornar do passado
ResponderExcluirQuando retornei ao mundo encantado onde vivi grande parte de minha infância e adolescência, senti o renascer envolvido num clima de suspense e nostalgia.
Cheguei humilde como parti, desci logo na entrada do bairro para rever os velhos amigos. Ao andar naquele sagrado solo feito de cimento e pedra onde muitas vezes, caminhei descalço, e vestindo apenas com uma simples camiseta e um calção feito de saco de farinha. Assim passei ali minha infância na inocência da vida.
Procurei pelos velhos amigos, fui informado que alguns já haviam partido, não suportaram o calcar do tempo e o avançar da idade.
Não sei por que eu estava ali, talvez para curar as velhas feridas de um lugar que amei tanto, e tive que partir. Às vezes distante eu repassava atônito momentos e intantes, de onde cresci e passei minha querida infância e adolescência.
Estava ali pasmado diante de tanta gente estranha, e procurava entre as novas casas algumas coisas que justificasse minha presença ali, naquele lugar. Aos poucos vi ainda resistindo as estações velhas casas ruindo e fragmentando ao tempo, esperando minha volta.
Onde estão os pés de pêras, ameixas, amoras e bananas, foram pisados pelos grandes edifícios e soterrando minha infância querida.
Procurei onde era minha primeira morada, embora reformada senti ali o barulho de nós crianças e filhos.
Repassava ali cada capitulo de minha vida, já amarelada pelo tempo.
Lá em cima continua a lua e as estrelas testemunhando minha volta a um passado distante.
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